segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Dilma usa TV Estatal para se defender



A desfaçatez do governo Dilma a muito já extrapolou todos os limites. A medida que as verdades vão prevalecendo, novas mentiras são inventadas para tentar manter de pé a versão de que não houve crime. Tanto houve, que a versão agora é de apelar para o sentimentalismo. E dos mais baratos. No canal estatal NBR, hoje, 7 de dezembro, num evento denominado "Juristas pela Democracia", o Professor e Jurista Francisco Queiroz Cavalcanti tentou convencer a plateia de que Dilma:

1) Nada sabia;

2) Nada roubou para si;

3) De que não era responsável por nada.

4) Que por ser estatal, a Caixa deve agir como "cheque-especial" das contas do governo.


#JuristasPelaDemocracia | Doutor em Direito pela Universidade de Lisboa, o jurista e professor Francisco Queiroz Cavalcanti falou sobre a falta de fundamentos jurídicos para a atribuição de crimes de responsabilidade à presidenta Dilma Rousseff. Confira:
Posted by TV NBR on Segunda, 7 de dezembro de 2015


Como uma presidente, em pleno exercício do mandato, pode dizer que desconhece o que se passa com as contas de se governo? Dá para acreditar que o governo não sabia que não teria dinheiro suficiente para para honrar os programas sociais que executava naquela momento?
Fica claro que Dilma não só sabia, como usou isso para criar uma armadilha aos seus adversários nas últimas eleições: sabendo que não haveria dinheiro a médio prazo para honrar os programas, acusou todos de que cortariam "Bolsa Família", "PROUNI", "PRONATEC" e "Minha Casa, Minha Vida". Uma ótima forma de usar o apelo sentimental e a tática do "nós contra eles" para garantir os votos de quem era dependente destes programas.

Ela ganhou as eleições, cortou em grande parte os programas, deixou cumprir pagamentos de obras em progresso e não honrou promessas de campanhas. Crise se instaurou, o governo precisou (mesmo?) aumentar impostos e mesmo assim terminamos o ano com déficit previsto de algo próximo de 120 Bilhões de Reais. E os gastos com pessoal? E a contratação de assessores e de gastos com os privilégios de quem ocupa cargos no alto escalão? Não, não diminuíram.

Veja abaixo, vídeo onde a professora Direito Penal da USP, Janaína Pachoal, um dos autores do pedido de impeachment que está sendo analisado pela Câmara dos Deputados, explica com clareza, no programa Roda Viva da TV Cultura, em setembro de 2015, o que foram as "pedaladas fiscais" de Dilma e vai além, acusa a presidente de estelionato, já que a presidente sabia que não teria como honrar os compromissos assumidos.


Por isso, o governo, vai aos poucos mudando a versão de que não há nada contra o governo, para o sentimentalismo de "fizemos para salvar os que mais precisavam". Mas, esquecem que o que mais pune as classes C e D neste momento é o arrocho da economia.

Toda a expectativa se volta para domingo: se as ruas rugirem, é bem provável que o governo trema.


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