terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Carnaval em Santê e violência no Buritis

Carnaval do Santê

A "nova classe" média descobriu que Santê não cobra entrada. Todos deveriam ser bem vindos. Aí a "velha classe média" começou a achar que a paz e tradição do bairro estão ameaçadas.

Meu amigo Rodrigo Heringer, o Picolé, resumiu a situação da polêmica em torno do carnaval em Santa Tereza, tradicional bairro de BH:



Rolou um rolezinho no Shopping, a esquerda endossou! Rolou um rolezinho no Santê, a esquerda apavorou!


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Violência no Buritis




Alguns moradores começaram uma campanha hoje por mais segurança no bairro Buritis, após assassinato de morador na madrugada do dia 29 de janeiro. A história você vê aqui.
A questão é: o Buritis é um bairro desprovido de policiamento, é um dos bairros de alto indíce de violência na cidade, onde fica evidente a falta do Estado para garantir segurança? Quem conhece os outros mais de 400 bairros na cidade sabe que não. O Buritis está longe de ser um bairro tão inseguro. Que me contestem as estatísticas da PM.
Mesmo achando a iniciativa interessante, antes isso que o imobilismo usual, acho que luta por paz tem de ser na cidade toda. O crime do Buritis que motiva essa campanha acontece por toda a cidade, todos os dias. No fim, acaba valendo a máxima de que o crime de agora foi no "quintal de casa", por isso as pessoas se mobilizam: pedir paz no próprio umbigo quintal.
Mais PM´s no Buritis significam menos PM´s em outros lugares. Por que não uma mobilização do moradores do bairro para mudar a realidade dos vizinhos pobres e desassistidos no entorno?


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