terça-feira, 28 de outubro de 2014

BHTRANS cria linha do MOVE para atender Mineirão em dias de Jogos



Nova linha do MOVE para os dias de jogos no Mineirão, a partir de 2/11



Os ônibus da linha 55 - MOVE Mineirão saem da Estação Rio de Janeiro, na Av. Santos Dumont, de 10 em 10 minutos, a partir de 2 horas e 30 minutos antes do jogo, e seguem pela pista exclusiva de ônibus e param bem perto do Mineirão. A última viagem para o estádio sai da estação 30 minutos antes do jogo. Após a partida, você volta para casa com o mesmo conforto e agilidade.
Com o cartão BHBUS, na integração de uma linha MOVE com a linha 55 - MOVE Mineirão, você não paga mais nada. Aos domingos e feriados, na integração de uma linha convencional com a linha 55, você também não paga mais nada; nos dias úteis e sábados, você paga meia tarifa na segunda viagem. Intervalo de integração: uma hora e meia.

Saiba Mais em :http://goo.gl/1nrXl7

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Santa Minas Gerais!

Por Aroeira



Apito Final?

Então é isso. Fim de jogo? Não. Muito antes pelo contrário. Que consigamos manter esse nível de mobilização nos próximos momentos.

Ao contrário dos xiitas de ambos os lados, estou tranquilo. Não vou embora do meu país e nem acho que Dilma foi "ungida" por Deus como li de alguns. Decepcionado com imbecis que se sentem ofendidos pela vitória de outros e mais decepcionado ainda pelos que ao comemorarem a vitória, repetem o discurso "nós x eles", "casa grande x senzala", "nordeste x Sul". Das estratégias de Lula, essa é a que mais me incomoda, porque explicita uma divisão que só se forma no momento em que estabelecemos essas fronteiras. Não precisamos apontar diferenças. Precisamos superá-las.

É o jogo da democracia. Para o bem ou mal, o PT preencheu em muito uma lacuna que outros não ocuparam: deu atenção a uma parcela da população que sempre se sentiu alijada do jogo político. Esse é um ponto positivo. Trouxe para arena quem antes estava fora, ampliou o conceito de cidadania.

Acho importante PROUNI, Ciência Sem Fronteiras, PRONATEC? Acho, são mesmo. São uma resposta a uma demanda que o governo Fernando Henrique criou e que o PSDB quando estava no Alvorada não soube explorar: a universalização do ensino. Não é um elogio ao PSDB, é uma crítica. O partido que universalizou o ensino público, não percebeu que não parava aí, criou uma demanda e o PT soube atender a essa parcela da população. E nas redes sociais foi justamente essa parcela que empunhou a bandeira do PT.

E dos 48, 49% que votaram em Aécio Neves? O que sobra? Sobra uma parte imensa da população que ou não se sente representada ou quer mais. Quer reformas AGORA.

Mas, dos dois lados desse plebiscito do qual saímos, esse lado, a minoria, é justamente o mais heterogêneo. Que nesse momento sai com a sensação de derrota, muito em parte devido ao prazer exacerbado dos que citei acima, que acham que a vitória é vangloriar-se sobre o outro. Mas, não houve derrota, porque o recado foi dado. Dilma já é presidente, tem uma posse simbólica pela frente, mas já está lá. Pode começar agora a responder a quem se aglutinou na oposição por um país mais honesto, mas transparente.

Queiram ou não, ela tem uma formação a qual admiro ainda mais que a que Lula teve, a história dessa mulher faz com que eu acredite que há lá no fundo dela também um brilho que agora pode fazer a diferença. O lado da guerrilheira revoltada é o mais lembrado, mas me interessa muito mais o lado da mulher que se desdobrou para sobreviver com um marido preso, com uma filha para criar e que precisava se formar e que passou por isso sob os olhos atentos de uma ditadura que a marcou como inimiga.

Ela pode ser pouco hábil no manejo com o congresso, mas o recado foi dado durante todo o processo eleitoral: estamos todos cansados de Renans, Sarneys, Barbalhos, Collors de Melo. Eles vão cobrar a fatura desse momento, que ela saiba o que lhes é devido, mas que perceba que daqui para frente há uma sociedade mais atenta e que tenta se reinventar sem eles.

Que venham as reformas. Que ELA tenha coragem de romper com quem acha que a colocou ali e por isso a ela só é permitido uma vertente, um caminho tramado nos bastidores. Esse é o momento. Se ela quer unir um país, é rompendo com alguns desses que vai lhe ser permitido construir uma ponte, uma ponte entre os querem uma reforma geral na fazenda, porque quem mais se engana são os que acham que ainda existem uma casa grande e uma senzala. Elas continuam de pé, mas ninguém pode dizer mais quem frequenta uma e outra, quem pode entrar e quem pode sair.
Parabéns a todos que como eu, sentem um prazer imenso em ver o jogo democrático funcionando. Mais uma vez, sobrevivemos.



terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Carnaval em Santê e violência no Buritis

Carnaval do Santê

A "nova classe" média descobriu que Santê não cobra entrada. Todos deveriam ser bem vindos. Aí a "velha classe média" começou a achar que a paz e tradição do bairro estão ameaçadas.

Meu amigo Rodrigo Heringer, o Picolé, resumiu a situação da polêmica em torno do carnaval em Santa Tereza, tradicional bairro de BH:



Rolou um rolezinho no Shopping, a esquerda endossou! Rolou um rolezinho no Santê, a esquerda apavorou!


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Violência no Buritis




Alguns moradores começaram uma campanha hoje por mais segurança no bairro Buritis, após assassinato de morador na madrugada do dia 29 de janeiro. A história você vê aqui.
A questão é: o Buritis é um bairro desprovido de policiamento, é um dos bairros de alto indíce de violência na cidade, onde fica evidente a falta do Estado para garantir segurança? Quem conhece os outros mais de 400 bairros na cidade sabe que não. O Buritis está longe de ser um bairro tão inseguro. Que me contestem as estatísticas da PM.
Mesmo achando a iniciativa interessante, antes isso que o imobilismo usual, acho que luta por paz tem de ser na cidade toda. O crime do Buritis que motiva essa campanha acontece por toda a cidade, todos os dias. No fim, acaba valendo a máxima de que o crime de agora foi no "quintal de casa", por isso as pessoas se mobilizam: pedir paz no próprio umbigo quintal.
Mais PM´s no Buritis significam menos PM´s em outros lugares. Por que não uma mobilização do moradores do bairro para mudar a realidade dos vizinhos pobres e desassistidos no entorno?